FloraPinheiro-bravo
Nome Comum: Pinheiro-bravo
Nome Científico: Pinus pinaster Aiton
Família: Pinaceae
História
Esta espécie desde muito cedo que é conhecida em Portugal. Introduzida ou originária, a verdade é que adquiriu um grande poder adaptativo às condições do nosso país. Os anos setenta foram o período onde ocorreu a sua maior expansão, ficando a ocupar cerca de 40% da floresta portuguesa na altura. Este efeito deveu-se ao aparecimento de incentivos de arborização por parte do Governo.
Descrição
Árvore perene, com uma altura de 30 a 40 m; Tronco cilíndrico, erecto ou tortuoso; Casca espessa e com sulcos profundos, de cor castanha-avermelhada; Folhas persistentes, aciculares (agulhas), verdes escuras, rígidas e grossas; Floração em Fevereiro e Março; Pinhas acastanhadas, cónicas ovóides, quase simétricas; Sementes de 7 a 8 cm e com uma asa até 3 cm.
Habitat
Pouco exigente, resiste bem a solos pobres de texturas ligeiras dá-se em especial nos solos arenosos.
Usos Tradicionais
A principal componente do pinheiro-bravo utilizada é a madeira, esta serve para a construção civil, para a construção de móveis e materiais de madeira, pasta de papel, entre outras. Também a sua resina tem aproveitamento para a extracção de aguarrás e pez.
Curiosidades
As características desta árvore fizeram dela a espécie mais comum na arborização das dunas litorais e baldios serranos. A sua rusticidade, plasticidade e as suas capacidades adaptativas a solos muito degradados derivado ao uso intensivo, permitiram-lhe desenvolver-se um por quase todo o país, muito para além do que é a área óptima para o seu desenvolvimento, fazendo dela a árvore mais representativa do país.
FOTOS: WIKIMEDIA COMMONS