
Local de início e final de percurso: Exsurgência do Anços (Arrancada)
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17 kmDistância
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CircularTipo de percurso
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2h 30mDuração
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400/70 mAltitude máx/min
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MédioEscala de Dificuldade FCMP (I a V)
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Do Outono à PrimaveraÉpoca Aconselhada
Merecem destaque as várias aldeias que iremos cruzar: Cabeço da Corte, Mata de Cima, Mocifas de St.º Amaro, Covão das Favas, etc. Mas verdadeiramente extraordinário é a Sr.ª da Estrela. Esta escarpa de falha entrona o monte onde foi construída uma pequena capela, actualmente muito frequentada, quer por motivos religiosos, quer desportivos. O local é pródigo em interessantes formações geológicas, tais como buracas e algares. Como contraste aos montes sáfaros, este percurso tem início e fim nos Olhos de Água (exsurgência) do rio Anços.A ligação de Malavenda a Mata de Cima é particularmente difícil em bicicleta pelo facto do piso ser muito irregular. Por este motivo aconselhamos muita cautela e atenção nesta parte.
Começamos este percurso junto à exsurgência do rio Anços, na povoação de Arrancada.
Aqui existe um restaurante e foi construído um parque de estacionamento onde poderá deixar o seu veículo motorizado.
Pela estrada 527 passamos logo por Arrancada e seguimos em direcção a Estrada de Anços.
Quase um quilómetro depois, após passarmos por um edifício do lado direito (com vários engenhos movidos a água, etc.), viramos à esquerda tomando uma estrada de terra, larga, que sobe.
É uma subida longa que faz a vertente direita do Vale do Poio.
Depois de passarmos por uns depósitos de água, pintados de verde, surge junto à estrada um povoamento de ciprestes.
A certa altura da ascensão vemos do lado direito o vale escarpado do Poio Velho.
O cume destes montes é apenas coberto por vegetação arbustiva.
Um pouco acima surgem alguns campos de cultivo.
Ao fim de cerca de quatro quilómetros, depois de passarmos pelas linhas de alta tensão, chegamos a Cabeça da Corte.
As primeiras casas, de pedra, representam muito bem a traça típica desta região.
Chegamos a um largo com um carvalho-cerquinho ao centro. Seguimos pela esquerda. Logo depois surge uma bifurcação e continuamos pela esquerda.
Os campos são cultivados com couves, oliveiras e milho e encontram-se separados por vários muros de calcário.
Passamos por três espigueiros do lado direito e logo depois seguimos à direita numa nova bifurcação.
Também deste lado fica o vale do Poio Velho. Chegamos a Malavenda.
Passamos por um grande edifício, o “Centro Social de Malavenda e Cabeça da Corte”, uma infra-estrutura de apoio a estas duas comunidades rurais.
A estrada é agora formada por um asfalto muito gasto.
Ao chegarmos ao largo da igreja continuamos pela direita.
Quando a estrada descreve uma curva para a direita, onde existe uma figueira no lado oposto, cortamos à esquerda e seguimos agora por uma estrada de terra.
Esta começa a descer, quando à nossa frente surge uma eira, descrevendo uma curva apertada para a direita.
Logo abaixo passamos por uma quinta do lado direito.
Quase a seguir vamos pela esquerda, na bifurcação, ainda a descer.
Pinhal, medronheiros arbóreos (principalmente do lado esquerdo) e também alguns eucaliptos, carrascos, murta e oliveiras.
Nova bifurcação. Vamos agora pela direita, descendo ainda mais, junto a uma barreira onde a terra tem um tom avermelhado. Muitas pedras soltas nesta parte do percurso.
Outra bifurcação e seguimos pela direita ainda a descer.
Chegamos ao fundo do vale. Muita vegetação sobre a estrada. Um pinhal do lado direito encontra-se em boas condições, de crescimento e limpeza.
Outra bifurcação e desta vez tomamos a esquerda.
Vêem-se poucos carvalhos e começamos a subir para a direita. Muita rocha.
Medronheiros e outra vegetação arbustiva. No final da subida um pequeno olival.
Chegamos a uma bifurcação onde ao centro está uma oliveira.
Continuamos pela direita.
Ao longo deste caminho vamos encontrando uma vegetação arbustiva representativa: murta, carrasco, medronheiros, etc..
Mais à frente entramos numa zona de olival limitada por muros.
Atingimos outra estrada, perpendicularmente.
Seguimos pela esquerda.
Abundam os campos cultivados com couves, árvores de fruto e oliveiras.
Logo à frente surge uma habitação de cor rosa escuro. Continuamos em frente.
Aqui começa a aldeia de Mata de Cima.
Ainda em terra batida percorremos uma rua com algumas casas dispersas.
Ao fim de alguns metros chegamos ao centro da aldeia e à estrada de asfalto.
Vamos pela esquerda.
Logo a seguir à capela (situada do lado esquerdo), quando surge um grande carvalho do lado direito, descemos pela esquerda por uma estrada em terra batida.
Logo chegamos ao fundo do vale onde se encontra instalada a maioria da agricultura praticada nesta zona. Nogueiras, oliveiras e muito milho. Alguns carvalhos.
A estrada é mais larga e de melhor piso. Mantemo-nos sempre nesta estrada até que, quando esta começa a subir para Mata de Baixo e surge à direita outro caminho que desce, seguimos agora por aqui.
Descemos para outro vale onde se encontram os campos de milho a que já nos habituámos.
Vêem-se alguns pinheiros queimados e uma mancha de eucaliptos do lado direito.
Os campos agrícolas encontram-se separados por muros.
Após uma curva apertada a estrada sobe ligeiramente e ainda nesta curva surge uma bifurcação, mas, mantendo-nos na mesma estrada (também mais larga), prosseguimos para a direita passando por um pequeno pinhal.
À direita vemos uma pedreira de reduzida exploração.
Descemos e, em nova bifurcação, continuamos pela esquerda.
Um pouco à frente aparece outra bifurcação (do lado esquerdo encontra-se uma “casota” de tijolo e cimento). Continuamos em frente ou à direita.
A estrada começa a subir ao longo de um pinhal.
Pouco depois surgem algumas casas e entramos na aldeia de Mocifas de St.º Amaro.
A estrada é agora de asfalto.
Logo a seguir à capela viramos à esquerda e depois, em frente, saímos do asfalto e subimos sempre até sairmos da aldeia.
A estrada é larga, ladeada por muros de calcário e carvalhos.
Um pouco à frente chegamos a um cruzamento. Dois espigueiros do lado direito. Continuamos por este lado.
Sempre em frente, pela estrada principal, passamos pelas linhas de alta tensão.
Percorremos uma paisagem dominada por olivais e muros de pedra.
Voltamos a subir e chegamos a Covão das Favas, uma pequena localidade.
Pisamos o asfalto e seguimos à direita.
Logo acima, junto a umas alminhas, subimos em terra pela esquerda.
Uns metros depois voltamos a pisar o asfalto e continuamos pela esquerda.
Chegamos ao cimo, onde existe um restaurante do lado esquerdo e as antenas de rádio e o vértice geodésico da Estrela (398 m) do lado direito.
Seguimos em frente e começamos a descer agora em terra batida.
Logo abaixo vamos pelo caminho da esquerda que nos permite passar junto à capela da Sr.ª da Estrela.
A estrada desce acentuadamente com um piso de areão, que para quem desce de bicicleta poderá tornar-se bastante perigoso, portanto, cuidado com as velocidades!
No fundo do vale vemos uma dolina que possui sempre água e dá abrigo a rãs, tritões-marmorados, libélulas entre outros pequenos seres.
Atingimos a outra estrada que também descreveu uma descida desde a Sr.ª da Estrela.
Continuamos pela esquerda ainda a descer (agora suavemente) e passamos pela dolina.
Daqui debaixo é possível vermos toda a extensão da escarpa da Sr.ª da Estrela.
Vêem-se oliveiras pelas encostas e no fundo do vale que percorremos.
Logo depois entramos na aldeia de Poios. A estrada é agora de asfalto.
Sempre em frente, continuamos a descer.
Saímos da aldeia e mais abaixo tomamos à esquerda uma estrada de terra batida que desce para o Caruncho, ao longo de um pinhal.
A estrada é larga mas com alguns buracos.
Em frente vemos o vale do rio Anços onde se dispõem os campos agrícolas e, nas suas encostas, pinhal.
Passamos por um armazém de tijolo e cimento à direita e um pouco acima da estrada.
Mais abaixo chegamos à aldeia de Caruncho e entramos na rua Vale Anços.
Logo a seguir voltamos a pisar o asfalto e pela esquerda vamos ter à estrada 527 e de novo à esquerda seguimos para a exsurgência do Anços.